Loucos no poder


Minha primeira grande eleição foi em 1998 e lembro o quanto fiquei apreensivo ao saber quão importante era votar. E votar bem! Uma das coisas que sempre me perguntava era o que eu esperava de um político. Eleição ia e vinha e o questionamento sempre voltava.

Nesses dias estava rolando o tal plebiscito na Venezuela e fiquei pasmo em ver o quanto um político pode ser sem noção como o Hugo Chavez. Um populismo que me lembra personagens de novela ou apresentadores de talk show.

Aqui no Brasil não estamos tão atrás. Desde antes do começo da república, nossos reis e rainhas já eram bem peculiares (lembram do filme Carlota Joaquina?). Depois veio a república, com os mais variados exemplos: Getúlio e seu populismo, Jânio e sua vassourinha, Enéias e sua barba de nióbio...

Um que eu mesmo apoio e dou meu voto é o César Maia, prefeito do RJ. A alguns anos atrás ele não passava uma semana sem um factóide, como quando ele recusou de deixar a cidade do RJ sair do horário de verão ou quando disse que ia correr nu no aterro com sua candidata ao governo do estado caso ela não ganhasse (e não ganhou). Depois de tudo isso, quem somos nós para achar o Chavez tão estranho?

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