Novembro

Novembro para mim é um mês do ano como nenhum outro. Não é o mês do meu aniversário, ninguém nasceu ou morreu, não tem nenhum feriado ou evento religioso em particular, mas por algum motivo é sempre especial para mim.

Todo mês de novembro da minha vida foi marcante. É como se meu reveillon fosse neste mês. Minha sorte muda, o ânimo é renovado, coisas profundamente marcantes acontecem e são sempre lembradas nesse período.

Agradeço a Deus pelos meses de novembro, pois sempre me são uma lembrança que tudo sempre pode melhorar ainda mais, apesar do cansaço, desanimo ou correria da vida. Me dão esperança!

Esse ano em especial Deus tem sido fiel e eu tenho muito a comemorar!

Enquanto muitos festejam alguns segundos entre 31 de dezembro e 1o de janeiro, eu comemoro esse mês inteiro!

E haja cidra cereser!

Mistério na etiqueta


Quando morei sozinho em Cachoeira Paulista, me deparei com um dos grandes enigmas da economia doméstica mundial: O QUE SIGNIFICAM AQUELES SÍMBOLOS DAS ETIQUETAS DE ROUPAS!?!

Claro que sei que um ferro de passar com um X em cima significa "Não passar a ferro", mas o que é um círculo com um X em cima? ou apenas um triângulo? "Permitido usar metrônomo"?

Na época sempre usava o bom senso e torcia para que a roupa não saísse da máquina destruida ou com uma cor diferente.

Hoje, ao procurar na internet uma meia calça para minha mãe (sina de todo responsável familiar por pesquisas na internet), me deparei de novo com estes pequenos símbolos alienígenas e fui procurar seus significados.

Adentrei um complexo mundo onde a simples lavagem de roupa vira uma arte sobre peças têxteis. Achei a resposta no site FazFácil, em duas seções: Lavando roupas e Passando roupas. O site é bem feinho e com cores de gosto duvidoso, mas tem a resposta que tanto procurei!

Nadar no medo

Eu e a piscina temos uma relação bem interessante!

Por muitos anos eu tive pânico de entrar na água, fosse em piscina, mar, rio, etc, mas faz algum tempo que nado regularmente.

No começo era o medo de se afogar, uma insegurança compreensível, afinal, não fomos feitos para a água e sim para a terra firme. Foi penoso entender que a estrada para o sucesso é sempre a mais esburacada (no caso de natação, a raia...).

Comecei a entender que a diferença entre um nadador comum e um grande nadador como Gustavo Borges, Thiago Pereira e Ian Thorpe está apenas na quantidade de água que eles já beberam na piscina. O grandes nadadores já beberam muita água de piscina entre treinamentos duros e intensivos, tomadas e mais tomadas de tempo, treinos educativos (aqueles que parecem não levar a nada mas fazem toda a diferença), etc.

Escrevo esse post num momento onde nadar já faz parte da minha vida. O medo de afogar ficou para trás e o medo de não conseguir também. Pensei nisso na piscina essa semana e me lembrei como com tudo na minha vida tem sido assim.

O medo só vai embora quando você se lança sobre ele sem reservas, na segurança de conhecer o ambiente onde você está. Seja na piscina, num relacionamento a dois, no relacionamento com Deus, no trabalho, família... o segredo é apenas se entregar, bater as pernas e deixar a vida nos levar!


Entregadores de santinhos

Isso sim é algo que me deixa transtornado. Milhares de pessoas na rua, paradas, atirando folhetos aleatoriamente, virando obstáculos até para os pedestres mais ágeis!

Esse é um dos modelos de propaganda mais imbecis que eu já vi, pois incomoda a todos, polui toda a rua e ainda não têm nenhum apelo visual ou de conteúdo.

Já que as pessoas que ficam dando os papéis ganham dinheiro com isso, estou pensando EM COBRAR PARA RECEBER TAMBÉM!

Imagina a cena? 5 centavos por papel e eu estaria rico!

Meteorologia e Web 2.0 - Parte I

Há algumas semanas eu estava ministrando um curso sobre pós processamento para meteorologistas e analistas de sistema de vários estados brasileiros e discutimos por um bom tempo os desafios de se manipular a informação gerada por modelos de alta resolução e figuras em geral. Antes mesmo deste curso isso já era uma preocupação minha, como escrevi até num post anterior aqui no blog.

Bem, esse assunto me deixou muito encucado e ao procurar em sites nacionais e estrangeiros não vi resposta alguma a esse problema. Sei que alguns locais geram informações em alta resolução e baixam a resolução na hora de dar o display e outros locais geram uma determinada grade e só dão display de uma parte dos dados. Ou seja, ninguém procura REALMENTE RESOLVER O PROBLEMA, APENAS O CONTORNA.

Com isso em mente gastei uma semana procurando idéias interessantes que pudessem ser úteis aqui para o LPM. Estamos num momento onde temos a capacidade de integrar modelos com facilidade e com resoluções cada vez melhores, mas antes de fazê-lo é bom pensar em como lidar com as informações, tanto em alta quanto em baixa resolução.

Nessa busca por idéias achei alguns códigos em AJAX muito interessantes e um deles até já incluí na ultima atualização do site do LPM.

A primeira idéia (já incluída na página incial do site) é a de apresentar as figuras de uma forma mais intuitiva do que apenas "clique nela e veja em outra janela". A internet hoje em dia está deixando de ser apenas páginas como folhas de um jornal e andando mais em direção a aplicativos. Com o novo recurso, quem clicar nas figuras laterais e inferiores da página principal pode conferir na mesma janela a figura selecionada, inclusive podendo navegar nas próximas figuras do resumo (experimente clicar com a seta do teclado para os lados e você pode navegar nas figuras de resumo do site).

A próxima idéia que colocaremos em prática ainda está sendo cozida e preparada, mas em breve comentaremos aqui no blog em primeira mão!

Filas

Dizem que grande parte das nossas vidas é passada dormindo, mas estou começando a achar que a maioria das pessoas passa mais tempo em filas do que em colchões.

Tipos de filas é o que mais tem, desde filas pequenas e quase inexistentes (como a fila para entrar no ônibus ou metrô num horário de pico) até as mais absurdas (como aquelas de grandes eventos ou para entrar naquele restaurante em que você esqueceu de fazer reserva).

Filas sempre existirão, mas às vezes eu não entendo a reação das pessoas. Parece que elas já se acostumaram a isso.

Um dia ao ir pegar um vôo RJ-SP eu, que não sou bobo nem nada, fiz o webcheckin da Gol para evitar filas. Chegando no aeroporto, eu não sabia em que fila entrar então entrei na primeira que apareceu e aguardei um funcionário da empresa para tirar a dúvida.

Ao chegar ele explicou que eu não precisava ficar nessa fila (que era imensa... eu demorei uns 5 minutos para andar e passar a fila toda a pé!!), que eu tinha uma fila exclusiva e bem pequena por ter feito o webcheckin. Enquanto eu saia da fila, o atendente da Gol perguntou para um rapaz na minha frente o porque que ele não tinha feito também o checkin em casa, tirando onda da cara dele. A resposta dele eu lembro bem: "Tanto faz, eu fico em fila o dia todo mesmo".

Acho que o problema da fila não é a fila em si, mas como nós a encaramos. Esse rapaz na minha frente já estava totalmente acomodado com a idéia de que viajar de avião significava pegar duas a três horas de fila de checkin. Eu não. Saí daquela fila e fui para um guichê que tinha APENAS UMA PESSOA! Fui atendido em menos de 10 minutos.

Dei sorte? Fui esperto? Não sei, só sei que eu não nasci para ficar numa fila, ser mais entre duas pessoas, numa longa lista onde às vezes até esquecemos o que viemos fazer.

Que ironia!!

Estava eu a ler meus feeds diários, quando resolvi entrar no site da Carta Capital. Não que eu seja de esquerda, tampouco de direita, mas gosto de me divertir com as ironias e alfinetadas (nem sempre sutis) de ambas as partes. Por isso, navego entre tantas diferentes páginas de jornalões e jornalecos.

Para quem não sabe, a Carta Capital é um importante veículo de esquerda que vive em pé de guerra com publicações como a Veja. Não tenho nada contra quem gosta, mas devo dizer que não me sinto à vontade com nenhum dos extremos. Justamente porque são extremos. Nenhuma destas publicações encontrou o "caminho do meio", o equilíbrio. Enquanto uma defende interesses escusos, outra fala de mais-valia e por aí vai.

Mas hoje, uma coisa me fez pensar no porquê que devemos ser extremamente humildes quando opinamos sobre qualquer coisa. Uma das páginas do site da Carta Capital estava assim:


Não é ironia demais pensar que o que você mais critica, a futilidade e a falta de informação da população, está impregnado no seu conteúdo?