Em meteorologia, um exemplo disso é quando aumentamos a resolução de uma grade até o limite físico ou computacional. Ok, temos mais informação. Ok, temos uma visão de outra escala física. Mas é bom ter cuidado com coisas práticas!

Não sou contra o aumento de resolução mas sim contra o aumento na geração de informação sem uma noção prévia dos desafios de se gerar mais e mais dados.
Até porque o aumento na QUANTIDADE de dados nem sempre acompanha o aumento na QUALIDADE da previsão.
O segundo cuidado ao gerar dados de alta resolução é com o planejamento de vida útil do dado. Hoje em dia, os maiores institutos vêm salvando essas previsões para um uso futuro ou para avaliações e etc, mas com o aumento da geração de dados é preciso levar em conta a seguinte pergunta: "PRECISO MESMO GUARDAR TUDO ISSO?".
Mais uma vez, para responder a essa pergunta é necessário muito planejamento e consciência da diferença entre o que É NECESSÁRIO e o que SERIA BOM GUARDAR. Não dá para ir comprando mais discos rígidos, DVDs ou sistemas de armazenagem, sem ter noção de quando alguém usará esses dados ou ainda algo mais crítico: COMO ACHAR O QUE EU PRECISO? E COMO VOU USAR TODOS ESSES DADOS? (alguns em DVD, em backup, no micro e etc).
Não há resposta definitiva para estas questões, mas uma coisa é certeza: PRECISAMOS FAZER ESSAS PERGUNTAS E TER CORAGEM DE RESPONDÊ-LAS!
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